terça-feira, 31 de maio de 2011

As aparências enganam, mas vivemos delas! Ou?


Meses atrás tratei aqui sobre a questão das aparências, defendi que elas enganam, e neste tempo, pude perceber o quanto vivemos dela.

Embora quando pré-julgamos algo ou alguém pelas aparências, a surpresa pode ser maior, sim, pois há casos em que as conclusões são feitas de maneira precipitadas e a conseqüência ser muito mais agradável do que imaginávamos, e pode acontecer o contrário também.

Citarei aqui um exemplo mundialmente conhecido de julgamento infeliz que fizeram pela aparência de uma pessoa, a cantora Susan Boyle, que foi no programa de calouro Britain’s Got Talent, em abril de 2009, e ao entrar foi julgada pelo público e o júri presente, apenas por sua aparência desleixada e nervosismo que apresentava. Depois de abrir a boca e mostrar ao que veio, a mesma foi aplaudida de pé, fechou contrato com a Sony Music, vendeu mais de 10 milhões de cópias e querem fazer um filme contando sobre a sua vida.

Tantos outros exemplos poderíamos citar aqui, me recordo de um seminário que fui com amigos, eram sete palestrantes, e juro que não é mentira, os primeiros com apresentação em slides, mostrando estatísticas, o que tornava a palestra cansativa, acostumados com tantas apresentações semelhantes, um dos últimos palestrantes, quando tomou posse do palco, foi com a cara e coragem, como costumamos dizer, sim, pois este não estava dentro dos padrões, já que optou em palestrar sem os slides e o melhor para o público presente, sem números, e deu um show em sua apresentação, foi sucinto e muito seguro no que disse, conseguiu prender a atenção de todos os presentes, e foi o mais aplaudido de todos.

Por mais que nossa sociedade, felizmente ou infelizmente, viva das aparências, precisamos ter o cuidado para não cometermos pré-julgamentos injustos, se é que existe julgamento justo.

Fazemos isso com pessoas, produtos, lojas, lugares...

O que é melhor, julgar as aparências de algo que você achou ser ruim e descobrir que foi melhor do que imaginava ou acreditar que algo é bom e depois se deparar com algo maléfico?

E você, o que pensa sobre vivermos de aparências?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Complexos...


Estava eu feliz da vida no parque Prefeito Mário Covas, localizado na Avenida Paulista, São Paulo, quando decidir ir ao banheiro , e ao entrar, percebi que um deles estava ocupado, pois tinha umas mochilas do lado de fora, entrei, usei e antes de sair, ouvi ruídos, o que indicava que a pessoa do lado já tinha saído.

Deparei-me com aquele ser, agasalhada da cabeça (usava uma touca) aos pés, e olha que nem tava tanto frio assim, com uma de suas grandes mochilas nas costas, com uma revista nos braços e com as mãos no nariz acompanhado de um papel, parecia assuar. Ela começou a sussurrar, com a mão próximo a boca, não entendia o que estava falando, por isso pensei que ela estivesse no falando com alguém no celular. Até ter a certeza de que estava falando comigo.

Ela: Você quer fazer plástica?

Eu: Se eu quero fazer plástica?

Ela: É você quer fazer plástica no nariz?

Eu: Não, não. Por que, você quer?

Ela: Quero sim, acho que você devia fazer, seu nariz é feio, ia ficar bem legal. Ia ficar parecendo com a da.... (mencionou o nome de uma celebridade que nunca ouvi falar e muito menos sei de quem se trata).

Eu: (Risos) Sabe que na minha infância eu tinha complexo com o meu nariz, mas já superei isso, estou resolvida. Você busca um modelo aí na revista?

Ela: É. (Risos)

Eu: Então, boa sorte! E obrigada pela sugestão. Tchau! (Risos)

Ela: Tchau!

Saí dali rindo sozinha, e pensando sobre o que um complexo causa na vida de uma pessoa, confesso que nunca imaginei que alguém fosse reparar no meu nariz em tão pouco tempo enquanto eu utilizava um banheiro público.

Por outro lado, podemos perceber o quanto estou, de fato, bem satisfeita com meu nariz, pois independente da opinião daquela menina, mesmo sem ter sido pedida, eu não me incomodei.

Engraçado que quando estamos de bem com a gente mesmo, nenhuma crítica nos abala.

Apesar de nunca ter visto aquela moça, e acreditar que não a verei, mesmo por que não teria nem como reconhecê-la, sendo ela tão sincera comigo, me senti na obrigação de também ser franca com ela, pois na minha infância, minhas irmãs, tenho duas, falavam demais do meu nariz, que eu tinha “nariz de porco”, e eu me irritava na época, mas foi nesta mesma situação, mesmo tentando “derrotá-las” dizendo que elas tinham inveja do meu lindo nariz que era pequeno, enquanto o delas era maior do que o meu, no espelho, que comecei a achar meu nariz lindo de verdade, ele não me incomoda, a não ser alguns cravinhos que surgem, mas nada que um bom cosmético não resolva.

Achei a situação engraçada, em nenhum momento tive raiva daquela menina desconhecida, exatamente por gostar do meu nariz, algo que a incomodou, caso contrário, duvido que ela tivesse reparado tão bem no meu lindo nariz, acho que ela, assim como minhas irmãs, ficou com inveja. (risos)

E você, o que pensa sobre os complexos? Tem algum, teria coragem de revelá-lo pra gente?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Aborto?


Hoje vou tratar de um assunto muito delicado, o aborto, há muito tempo, este me foi sugerido como tema por Irineia Sarmento, e finalmente venho tratá-lo.

O aborto é a suspensão da gravidez pela morte do feto ou embrião, está é causada espontaneamente ou provocada, na segunda opção pode trazer sérios problemas para a saúde da mulher que o pratica.

No Brasil o aborto é permitido para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez é fruto de estupro, caso contrário, é considerado crime. E mesmo com esta proibição, uma a cada sete mulheres cometem o aborto.

A discussão sobre o assunto é infinita, pois envolve motivos religiosos, políticos, comportamentais e a saúde da mulher.

Muitos são os argumentos a favor e contra o aborto, alguns deles:

Argumentos a favor o aborto

A mulher tem o direito de tomar decisões num assunto que diz respeito à sua vida como o é da maternidade.

A maternidade não desejada é fonte de problemas futuros para a mulher, para o casal, para as famílias e, sobretudo, para as crianças delas nascidas.

Embora não haja mulheres na prisão, há mulheres com pena suspensa. Dezenas de mulheres são perseguidas, sujeitas a exames médicos humilhantes e expostas à opinião pública.

Proibir não elimina o recurso ao aborto. Quando as mulheres sentem que ele é necessário fazem-no, mesmo que não seja em segurança.

O primeiro direito da criança é ser desejada.

Argumentos contra o aborto

Fazer um aborto é um atentado contra a vida humana.

Nenhuma mulher foi parar à prisão por ter recorrido ao aborto.

Um feto é uma "pessoa", semelhante a nós, com iguais direitos.

O aborto legal deixa as mulheres à mercê de todo o tipo de pressões.

O aborto legal vai congestionar os serviços de saúde.

Conheça mais argumentos acessando: http://www.aborto.com/reflexoes.htm

Não me cabe julgar aqui as mulheres que optam, optaram ou optarão pelo aborto, pois não estarei na famosa porta do céu para recepcioná-las e dizer se fizeram ou não a coisa certa, nem tão pouca condená-las. Devemos lembrar que cada um de nós temos o livre arbítrio dado por Deus, o que nos dá o direito de fazermos o que acreditamos ser melhor para cada um de nós, e arcarmos com as consequências.

Ultimamente, acompanhando os noticiários, nos deparamos com mães abandonando seus filhos em locais precários, quando localizadas, estas são condenadas por abandono de incapaz.

Mas francamente, acredito que a melhor opção tanto para evitar o aborto quanto o abandono, seja evitar a gravidez, e para isto temos muitos métodos contraceptivos disponíveis hoje em dia, que tal aderir a um deles?

Entre as opções temos a pílula anticoncepcional, o preservativo, tanto feminino quanto masculino, o DIU (Dispositivo Intra-Uterino) e a injeção. A maioria destas opções deixa as mulheres protegidas no momento do sexo, valendo lembrar que nenhum método é 100% seguro.

Melhor é, prevenir do que ter que remediar.

E você, o que pensa sobre o aborto?

sábado, 14 de maio de 2011

Qual o destino da Língua Portuguesa?


Olá querido leitor, o motivo que me traz aqui hoje, foi uma reportagem que vi no Jornal Nacional de ontem, 13 de maio de 2011, onde o MEC (Ministério da Educação) defende que o aluno não precisa seguir algumas regras da gramática para falar de forma correta, sim, este era o título da matéria. Veja ou leia a matéria completa para entender melhor: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/05/mec-defende-que-aluno-nao-precisa-seguir-algumas-regras-da-gramatica-para-falar-de-forma-correta.html

Embora o MEC e o os autores do livro tenham seus argumentos de defesa, eu sou contra eles, tudo bem que devemos sim respeitar aqueles que não dominam muito bem a língua portuguesa, mas quando estes não têm nenhum tipo de estudo, mas aquele cidadão que diz estar estudando, vai a escola e ainda conclui seus estudos, ah, aí os valores mudam.

Tudo bem que a nossa língua, o português, é complexa e uma das mais difíceis de aprender, mas permitir coisas simples como 'os livro', uma das partes mais fáceis de absorver da gramática.

Sempre ouvi falar, nos tempos de escolas, que saber escrever é muito importante, pois é fator decisivo na hora da contratação nas empresas, me preocupei a vida inteira com isso, e até hoje me preocupo, confesso que todos os textos que publico aqui neste blog, muitas vezes demoram a ser publicados, pelo simples fato de eu pedir sempre a um amigo ou familiar que o revise para mim, evitando assim os meus possíveis erros.

Claro que errar é humano, quem nunca errou na vida?

Mas buscar os acertos é ainda mais humano, e quando o erro muda completamente o sentido da frase?

Creia certa vez li: “O cliente em forma.” E na realidade deveria ser: “O cliente informa”. Encontrei esta proeza numa nota de um atendente em uma das empresas onde trabalhei daí me vem mais uma revolta, nossa, uma pessoa que muda todo o sentido do contexto na hora de escrever, tem os mesmos direitos que eu, recebe o mesmo salário, e o pior, passou pela mesma seleção a qual me submeti, mas tudo bem... Aplausos! Para as empresas que se preocupam com a imagem que seus atendentes irão passar de si para seu consumidor final.

O engraçado é que a minha geração é que fica com a fama de careta.

Mas mesmo sendo careta, ficarei com os ensinamentos que me foram passados há anos atrás, e eu que ainda estava preocupada com mudança ortográfica que tivemos em 2009, querendo reaprender, ah, será que ainda preciso me pensar nisso?

OBS: Ah, não me levem a mal caso tenha algo escrito de maneira errada, viu leitor, por favor, respeite a minha escrita, pois este texto foi publicado sem nenhuma revisão, propositadamente.

E você, o que pensa sobre o destino da Língua Portuguesa?