sábado, 23 de outubro de 2010

Ah, a Saudade...


Hoje resolvi falar de saudade, não porque recebi um lindo texto para dividir com vocês, até poderia, mas o que me faz falar deste assunto é o que de fato estou sentindo: saudades!

Ah, poderia também dizer que a palavra saudade vem do latim 'solitas, solitatis' (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar"... (Fonte: Wikipédia).

Falar em saudade é lembrar também que esta palavra é praticamente de exclusividade da língua portuguesa, pois somente no Brasil que seu significado tem maior expressão, mas quem se importa com tantos detalhes quanto o assunto é a saudade?

Saudade palavra que se faz presente em poemas e canções.

Saudade palavra que reflete a maior expressão de amor de quem está longe, sim, pois só se sente saudades de quem se ama e de algum momento que foi relevante em sua vida.

Entes queridos que já partiram.

Épocas boas que não voltam mais.

Pessoas gostamos que moram longe.

Saudade também traz certa nostalgia, se não vivenciada com cuidado pode ser perigoso e virar depressão.

Mas enfim, hoje eu sinto saudades das minhas irmãs, sobrinha e mãe que estão longe de mim.

Certo dia, a saudade tomou conta de mim quando me lembrei de um querido tio já falecido.

Saudades de amigos que não vejo há tempos.

Recordar daquele passeio maravilhoso que fizemos e que não voltará mais.

Sentir saudades me ensina a aproveitar melhor cada momento, uma vez que só quando não temos mais o que nos faz bem, quando estamos longe de quem amamos, é que de fato percebemos a importância que tudo tem.

Saudade machuca e ao mesmo tempo é bom de se sentir.

Ah, saudade...

Por mais que tenha um significado, muitas vezes é difícil defini-la.

E você, sente saudades do quê? De quem?


O que você pensa sobre saudade!


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cuidado com a Normose!


Recebi um texto maravilhoso de uma amiga, Mariana Alvarenga, durante uma das nossas várias conversas pelo msn falando sobre a vida e os complexos que nela encontramos e vencemos. Leia veja se você com a normose ou já se libertou desta doença:



NORMOSE


O professor Hermógenes, 86 anos, falando sobre uma palavra inventada por ele, disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.

O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.

Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.

A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós?

Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.

A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa.

Você precisa de quantos pares de sapato?

Comparecer em quantas festas por mês?

Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Frequentar terapeuta para bater papo?

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de autoestima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.

Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.

Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.

Eu me simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

Ser feliz é ser você mesmo, sofrendo ou sorrindo, pois esta vida é passageira e o importante é ter emoções claras e definidas.



Acho este texto perfeito! Depois de lê-lo, passei a refleti-lo com minha amiga, e nos lembramos dos nossos complexos durante nossa adolescência, o quanto nos deixamos levar por comentário de pessoas "amigas" e que só ofendiam, na verdade eram pessoas que queriam ditar normas para nós, já que não estavámos seguindo o mesmo "mundo" adotado por eles, e isso era visto como defeitos, para eles é claro, sim, já que no decorrer dos anos tivemos a sorte de encontrar pessoas melhores na vida, pessoas que simplesmente respeitavam nosso jeito de ser, que julgamos como 'anjos' que nos ensinaram que este lance de seguir um padrão não existe e que dá pra ser feliz sem adotar determinados padrões.

Como fomos ingênuas e nos deixamos levar pelo o que a maioria dizia, mas éramos adolescentes e nesta fase muitas dúvidas ficam sem respostas e só o tempo é capaz de contestar.

E nessas horas confesso o quanto aprendi com o passar dos anos, o quanto hoje possuo maturidade para lidar com determinadas questões, a fase adulta tem lá suas vantagens, costuma dizer que não troco os meus 2? anos por 18 de ninguém, ah, envelhecer teria de ter suas vantagens! (risos)

O que achei mais interessante em todo o texto é que, as pessoas que de fato mais admiro nesta vida são pessoas que venceram seus próprios limites, realizaram seus sonhos, conquistaram alguns objetivos, alcançaram sua máxima inteligência e tantos outros aspectos positivos, tudo isso independentemente de sua forma física ou roupa da moda.

Isso tudo me faz refletir o como somos ou fomos vulneráveis a esses paradigmas criado por tanto Zé Ninguém, a parte que mais gosto do texto é quando ele diz que ninguém bate a nossa porta nos obrigando a sermos diferentes de nós mesmos.

Na verdade creio que precisamos nos reservar um pouco, nos autoavaliar e observarmos quem realmente somos, aí sim, poderemos abrir a porta para que as pessoas passem a nos admirar ou não pelo que sentimos e fazemos, e não pelo o que aparentamos ser, mesmo porque a lei da gravidade virá e toda essa matéria um dia acabará.


E você, o que pensa sobre a Normose?

domingo, 10 de outubro de 2010

Você prefere ser feliz ou sempre ter razão?


Recentemente recebi um e-mail com um texto falando sobre este tema, e quero dividi-lo com vocês.

Como não podemos ter tudo na vida: ou somos felizes ou temos razão, será mesmo que não podemos ter tudo?

De certa maneira o breve texto consegue mostrar o quanto temos o poder de escolha, o quanto podemos optar por não discutirmos para provarmos que estamos sempre com a razão, pois nem sempre vale a pena, uma vez que a felicidade pode ser "jogada fora" durante uma discussão nada relevante, ou seja, discutir, discutir e não decidirem nada. O motivo da discussão não merecer tanto desgaste assim.

No texto abaixo a mulher acaba tomando uma decisão sábia, como a maioria das vezes, é claro!(risos)

É óbvio que na condição de mulher entrarei em defesa dela, mas somente por merecer de fato!

E o mais interessante é que devemos refletir muito antes de tomarmos partido de algo, pois nem sempre a "briga" é válida, nem sempre vale a pena discutirmos por assuntos e casos tão pequenos, de fato tem momentos que ser feliz é muito mais importante do que simplesmente deixar que a vaidade ganhe. Leia e depois comente:



Ser feliz ou ter razão?



Oito da noite, numa avenida movimentada.

O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.

O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair.

Ele conduz o carro.

Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.

Ele tem certeza de que é à direita.

Discutem, percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.

Mas ele ainda quer saber:

-Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, deveria ter insistido um pouco mais...

E ela diz:

-Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.

Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!


Moral da história:



Esse fato foi contado por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no trabalho.

Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

Diante disso me pergunto:

'Quero ser feliz ou ter razão?'

E lembrei de um outro pensamento parecido, diz o seguinte:

'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.'



Essa mensagem nos faz refletir que dar importância ao ego e a vaidade, nem sempre é a melhor alternativa, pois podemos perder muito tempo valorizando o que não merece nossa atenção.

Ter a sabedoria de omitir razões para que se tenha uma vida plena e de bons momentos.

Mas e você: O que pensa sobre ser feliz ou ter razão?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

É possível amar uma pessoa de outra etnia?

Mais uma sugerido por um leitor: Eluar Cruz.
A princípio veremos apenas um vídeo lindo, um garoto que revela estar apaixonado e é surpreendido durante a filmagem, mas na verdade o contexto é muito mais do que isso, é um aprendizado para todos nós, pois se trata de um comercial.
A empresa Petronas, da Malásia, produtora de petróleo e gás, escolheu um menininho chinês para estrelar a sua companha institucional, onde confessa estar apaixonado por menininha que não do seu sentimento por ela.
Aí você me diz: Até aí nenhuma novidade, isso é a coisa mais comum de acontecer na vida real, ainda mais num comercial...
Mas não se trata de uma paixão qualquer, Tan Homi Ming e Umi Qazerina, são de etnias diferentes e mostram que o sentimento verdadeiro vai muito além de qualquer diversidade. Crianças são puras e sinceras quando demonstram seus sentimentos, interessante é ver as razões que o faz ser apaixonado por ela, os mais simples possíveis.
Este vídeo mostra o quanto nós adultos temos que aprender com as crianças, uma vez que elas não têm preconceitos, não sabem o que significam a discriminação. Isso nos faz refletir o quanto deixamos paradigmas pré-determinados pela sociedade agir sobre nós mais do que nossos próprios príncipios, ou seja, nem tudo que vemos por aí deve ser considerado e levado a risca.
Veja o quanto um vídeo simples e de conceito bem definido pode fazer a diferença, o mesmo foi produzido em 2007 e ainda hoje, 2010, vem sendo premiado!
Assista e se apaixone você também por Tan e Umi.

E no final responda: O que você pensa sobre amar uma pessoa de outra etnia?





quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O que você pensa sobre ser responsável por aquilo que cativas?


Certa vez, recebi por e-mail o trecho do livro, O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. E gostaria muito de dividi-lo com vocês, já que se trata de tema tão importante na vida de todos nós, a responsabilidade de cativar alguém.

Muitos de vocês já devem ter lido esta obra clássica. E acredito que vale a pena relembrar o que de melhor ela nos ensinou, a cativar alguém.

Afinal o outro tem importância em nossa vida, pois quando cativamos ou somos cativados por alguém, a responsabilidade é grande!

Logo que dependemos emocionalmente uns dos outros, viver sozinho não teria graça.

Consegue se imaginar sem aquele amigo "piadista", sem o sobrinho/a te chamando para brincar o tempo inteiro, sem a amiga romântica, sem o amigo "zen" ou até mesmo o amigo "zangado", sem sua mãe se preocupando contigo, sem seu pai te ensinando os valores da vida, sem o professor que estuda tanto para dividir os conhecimentos com você?

É muito bom termos pessoas completamente diferentes ao nosso redor, pois são elas que nos ensinam a viver, com suas particularidades.

O que seria de nós sem tantas pessoas que fizeram e fazem parte das nossas vidas?

O que seria de nós sem as pessoas maravilhosas que encontramos e que nos ensinaram tantas coisas importantes?

Pessoas que já não estão mais entre nós, pessoas que mudaram de cidade, ou aquelas, que por um motivo ou outro, já não temos mais contato, e porque não dizer aquelas "desagradáveis" que conseguiram nos ensinar algo?

E se tantas pessoas marcaram tanto sua vida assim, é que realmente conseguiram te cativar.

Você consegue saber se já cativou alguém ou já foi cativado?

Vamos aprender com O Pequeno Príncipe?



Trecho Original do Livro: O Pequeno Príncipe



"E foi então que apareceu a raposa:

-Bom dia, disse a raposa.

-Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou, mas não viu nada.

-Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

-Quem és tu? Perguntou o principizinho. Tu és bem bonita.

-Sou uma raposa, disse a raposa.

-Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste...

-Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.

Não me cativaram ainda.

Ah! Desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:

-O que quer dizer cativar?

-Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?

-Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?

-É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.

Significa criar laços...

Criar laços?

-Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.

E eu não tenho necessidade de ti.

E tu não tens necessidade de mim.

Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

Mas a raposa voltou a sua ideia:

-Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.

E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...

A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:

-Por favor, cativa-me! disse ela.

-Bem quisera, disse o príncipe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.

-A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existe loja de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!

Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.

Mas tu não a deves esquecer.

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."





E você: O que pensa sobre ser responsável por aquilo que cativas?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O que você pensa sobre adversidades?


Antes de qualquer coisa preciso dizer que o tema de hoje foi sugerido por uma leitora, Susy Freitas, que traz um texto muito interessante para ser dividido com a gente, aproveito para fazer um convite à você, leitor, para que se sinta à vontade em sugerir temas interessantes para discutirmos aqui, ok?

O texto, como o próprio nome sugere, nos faz pensar um pouco sobre como encaramos os problemas da vida, cada um tem uma maneira de enfrentar as adversidades da vida, e você verá muito bem isso no texto abaixo.

Será que a sua maneira de agir está correta?

Não se preocupe, não estamos aqui para julgá-lo, e sim para tentar ajudá-lo a refletir sobre determinados assuntos, uma vez que tudo é feito de escolhas e com elas, sempre vem as consequências, prepare-se para a leitura do texto e descubra quem é você nesta história:

Adversidade

Ela era uma garota que vivia a se queixar da vida. Tudo lhe parecia difícil e se dizia cansada de lutar e combater. Seu pai, que era um excelente cozinheiro, a convidou, certo dia, para uma experiência na cozinha. Tomou três panelas, encheu-as com água e colocou cenouras em uma, ovos em outra e pó de café na terceira. Deixou que tudo fervesse, sem nada dizer.

A moça suspirou longamente, imaginando o que é que seu pai estava fazendo com toda aquela encenação. Depois de tudo fervido, o pai colocou as cenouras e os ovos em uma tigela e o café em outra. Perguntou: "O que você está vendo?"

E ela respondeu: "Cenouras, ovos e café."

Ele a trouxe mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela notou como as cenouras estavam macias. Tomando um dos ovos, quebrou a casca e percebeu que estava duro. Provando um gole de café, a garota sentiu um sabor delicioso. Voltou-se para o pai, sorriu e indagou: "O que significa tudo isto pai?"

Ele então responde: "É simples, minha filha. As cenouras, os ovos e o café ao enfrentarem a mesma adversidade, a água fervendo, reagiram de formas diferentes. A cenoura entrou na água firme e inflexível. Ao ser submetido à fervura, amoleceu e se tornou frágil. O ovo era frágil. A casca fina protegia o líquido interior. Com a água fervendo se tornou duro. O pó de café, por sua vez, é incomparável. Colocando na água fervente, ele mudou a água."

Voltando-se para filha, o homem experiente perguntou: "Como é você, minha filha? Quando a adversidade bate à sua porta, você reage como a cenoura, o ovo ou o café? Você é uma pessoa forte e decidida que, com a dor e as dificuldades se torna frágil, vulnerável, sem forças? Ou você é como o ovo? Delicada, maleável, casca fina, que, com facilidade se rompe. Ao receber as notícias do desemprego, de uma falência, da morte de um ser querido, do divórcio, se torna dura, inflexível? Quanto mais sofre, obstinada fica, mais amarga se torna, encerrada em si mesma? Ou você é como o café, que muda a água fervente, motivo da dor, para conseguir o máximo do seu sabor, a cem graus centígrados? Quanto mais quente a água mais gostoso se torna o café, deliciando as pessoas com o seu aroma e sabor. Se você é como o pó de café, quando as coisas vão ficando piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores. A dor, em você, tem o condão de torná-la mais doce, gentil, com mais capacidade de entender a dor alheia. Afinal de contas, minha filha, como é que você enfrenta a adversidade?"

A dor pode ser comparada ao instrumental de um hábil escultor. Com destreza e precisão técnica, ele toma de uma pedra dura como o mármore, por exemplo, e pacientemente a transforma em uma obra de arte, para encanto das criaturas. A beleza de pedra só aparecerá aos golpes duro do cinzel, na monotonia das horas intermináveis de esforço e trabalho. Assim como a pedra se submete à lapidação das formas para se tornar digna de admiração, somente os corações que permitem à dor esculpir sua intimidade, adquirem o fulgor das estrelas e o brilho sereno da lua.


E aí, o que você achou do texto?

Conseguiu saber quem é você entre cenoura, ovos e café?

Afinal: O que você pensa sobre adversidade?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O que você pensa sobre as mulheres não saberem conviver com homens sinceros?

Será que as mulheres não aguentam ouvir verdade mesmo?
Foi o que uma psicóloga australiana deu a entender quando disse que as mulheres não sabem conviver com homens sinceros. Já que o sexo feminino tem a fama de "discutir a relação", e neste momento pedir que a verdade seja dita acima de tudo.
Segundo a psicóloga, nem sempre as mulheres estão preparadas para qualquer tipo de resposta.
As perguntas frequentes levam os homens a mentira, e é a base de calunias que muitos relacionamentos sobrevivem.
Será que a verdade de fato dói?
Não seria a maneira de expor as opiniões que podem magoar mais do que a verdade em si?
Afinal de contas sinceridade e honestidade devem fazer parte de qualquer tipo de relação, ainda mais se tratando de uma relação amorosa.
Isso me faz acreditar, que infelizmente, tenham inúmeros casais juntos vivendo de aparências, será que vale mesmo a pena omitir os fatos e correr o risco de viver uma relação infeliz?
Acho que isso ajuda a entender tantos casamentos "sem graça" que vemos por aí, será que o erro destas relações mal resolvidas podem ser mesmo culpa das mulheres por não saberem ouvir?
É óbvio que eu não acredito nisso! (risos)
A verdade deve ser dita sim, sempre!
E sempre com jeitinho para evitar mágoas de ambos.
Mas, as mulheres precisam saber ouvir a verdade que tanto desejam.
O que de fato acredito é que, como em todas as relações, a verdade deve ser dita respeito, pois duvido muito que alguém queira entristecer o ser amado.
Mas e você: O que pensa as mulheres não saberem conviver com homens sinceros?