sexta-feira, 29 de abril de 2011

Educação está fora de moda?


É pelo jeito educação é coisa do passado ou está fora de moda.

Sim, é o que parece, pois, infelizmente, se contam nos dedos as pessoas e locais onde somos tratados a base da boa e velha educação, parece que as ‘palavras mágicas’ ensinadas por nossos pais, como: Bom dia!, Boa tarde!, Boa noite!, Com licença, Desculpe-me, Por favor! e Obrigada(o)!. Parecem estar fora do cotidiano das pessoas.

Inacreditavelmente, presenciei pessoas “espantadas” com a gentileza do outro, certo dia, estava eu num ônibus, sentada próxima a cobradora, quando entra uma passageira que ao entregar o dinheiro diz: “Bom dia!”, a cobradora permanece calada, como se aquilo não fosse pra ela, já que não o devolve, e pior, direciona o olhar para mim e balança a cabeça negativamente, como se a educação da passageira fosse algo de outro mundo, confesso não ter entendido aquela reação.

Em outro momento, estava eu no supermercado, na sessão dos frios, na minha frente tinha um senhor com uma criança de aproximadamente quatro ou cinco anos de idade, me direcionei ao balconista e disse: “Por favor, 200 gramas de presunto.” E naquele momento, a criança, direcionada ao adulto que acompanhava, em voz alta diz: “Olha, a moça disse: ‘por favor’!” e então, o adulto responde: “Ela é uma moça educada.” Tudo bem que se trata de uma criança que ainda tem muito que aprender na vida, mas quando comentei com uma amiga, sim, pois eu também fiquei ‘espantada’, a mesma me disse: ”Eles não devem usar esses termos nem dentro da própria casa, já que o menino ficou admirado com o que você disse.” E creio que ela, infelizmente, tenha razão.

Não é pelo fato de ser criança que o futuro adulto não conheça as ‘palavras mágicas’, uma vez que educação vem de casa, subentende-se que, nos seus primeiros anos de vida, o pimpolho já aprenda os significados e utilidades destas palavras, eu tenho uma sobrinha de seis anos e a mesma sabe muito bem pedir algo, com educação, quando precisa.

Talvez as pessoas acreditem que o outro tenha simplesmente a obrigação de fazer algo para si, sem precisar utilizar as boas maneiras, seja um ingênuo, por favor, ou mesmo agradecer por ter sido beneficiado.

Acredito que todos nós, sem exceção, gostamos de ser bem tratados, até mesmo as pessoas que dispõe de menos educação, também apreciam os bons modos, seja dentro de casa ou até mesmo no comercio, sim, pois uma boa educação está associada com o a boa qualidade no atendimento.

Inclusive, em alguns lugares que trabalhei, fui criticada por dar atenção demais ao cliente, por tratá-lo bem ao invés de simplesmente ser prática e objetiva, acredito que dê sim, para associar todas estas características no momento do bom atendimento.

É obvio que não dei se quer ‘ouvidos’ as criticas daquelas pessoas, pois além de serem simplesmente colegas de trabalho, pois duvido que algum dos meus chefes me reclamaria por ser educada demais com os clientes, acredito que aquelas ‘pobres coitadas’, além de não saberem o retorno que os bons modos traz, também não tinham visão qualquer sobre a qualidade no atendimento.

Mas, infelizmente estavam ali, como eu, ganhando o mesmo salário, sem ter nenhum preparo para atender o cliente, eu procuro me colocar no lugar do outro, falando como consumidora, em casos que fui bem recebida em lojas e até por médicos, voltei e os recomendei, já os que nem olharam na minha cara ou me deixaram falando sozinho para atender outro que chegou depois de mim, sai do local falando mal e sem dar a devida importância a quem não me recebeu bem.

Algumas empresas esquecem que clientes insatisfeitos, saem falando mal da sua empresa para cerca de quinze pessoas, já os satisfeitos, pasmem, contam para cinco pessoas no máximo, e isso se o assunto for mencionado, caso contrário... Acredito que algumas empresas devam observar seus funcionários, e se há casos de pessoas que não gostam de trabalhar com o público, estas, devem ocupar outra função na empresa, pois estas, por não saberem e não terem paciência de lidar com o outro, pode comprometer a imagem que o cliente tem do estabelecimento.

Essas pessoas provavelmente não sabem que gentileza gera gentileza!

Mas e você, acredita que educação saiu de moda?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Os perigos do Bullying


Olá queridos leitores, o tema de hoje me persegue há dias tenho visto o assunto em programas de TV, na internet e até suspeitas com pessoas ao redor, muitos de nós ouvimos falar sobre o bullying, não é mesmo?

Hoje se fala muito sobre o assunto, que se trata de um comportamento agressivo de um “valentão” contra sua vítima, mas se observarmos bem, esta conduta sempre existiu, a diferença é que antigamente as pessoas não usavam tanto da força física para ofender os demais, como se usa hoje,e o pior, hoje algumas dessas agressões são filmadas e publicadas na web.

Muitos de nós ouvimos, na época da escola, os inúmeros casos de bullying, mas não sabíamos exatamente do que se tratava, você deve se lembrar de alguns apelidos de colegas de turma, como: o colega com nariz grande (chamado de ‘ladrão de oxigênio’), ou muito magro (‘magrelo’), até mesmo um acima do peso (‘Nhonho’), baixa estatura (‘anão de jardim’), alto demais (‘poste’), o que precisa de óculos para enxergar melhor (quatro olho) e tantas outras características diferentes do ser humano que viram motivo de ‘deboche’.

Diferente do que se imagina, não são somente as crianças que sofrem do problema, muitos adultos ainda são vitimas do bullying, por se tratar de uma briga de poder constante, portanto, podendo fazer parte da vida de pessoas de todas as idades.

Mas, como o foco ainda são as crianças, pois como ainda estão em processo de formação de caráter, ainda podemos ter cautela na hora de educá-las, já que são o futuro, se tornando assim, adultos menos problemáticos do que os que encontramos hoje, claro que o assunto deve ser abordado nas escolas, mas a responsabilidade também está nos lares, ensinar futuros adultos a conviverem com as inúmeras diferenças que temos no mundo moderno, é um pouco complicado, mas esta missão de é todos nós, adultos, para que assim possamos evitar que nossas crianças pratiquem, ou sejam, vitimas do bullying.

Recentemente, pesquisadores americanos descobriram que seus efeitos não afetam apenas a autoestima, mas a composição química do cérebro de quem sofre a agressão. Veja reportagem completa: www.estadao.com.br/noticias/vidae,experiencia-mostra-que-bullying-altera-composicao-quimica-do-cerebro,703512,0.htm

Caso você esteja sofrendo do caso ou conheça alguém que pode ser uma possível vitima: evite ficar sozinho, conte o que esta acontecendo para alguém de sua confiança, não tenha medo, pois a reação de vingança pode ser muito perigosa.

Nos últimos dias vimos uma chacina no Rio de Janeiro, não vou aqui me deter ao assunto, não vou relembrar o que vimos massivamente na mídia, que também é outro responsável para a educação comportamental da sociedade, ouvimos muitos especialistas afirmando que o criminoso, através de relatos de amigos e familiares, foi vitima do bullying, por acreditar que todos nós, almejamos viver num mundo mais pacifico, acredito que você, leitor, fará o que puder para contribuir, para que consequentemente, tenhamos uma sociedade mais digna e compreensiva, a começar pelas crianças que temos em casa, lembrando que devemos pensar muito antes de emitir qualquer tipo de comentário, pois as crianças são reflexos dos adultos ao seu redor, e assim evitarmos criar “monstros” na sociedade.

Lamentavelmente, julgar pela aparência é mais fácil do que compreender o outro como ele é, com suas possíveis diferenças, muitas vezes sem escolhas, mas ainda dá tempo de transformarmos maus pensamentos em bons.

E você, o que pensa sobre os perigos do bullying?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Conto de Fadas do Século XXI


Quem disse que adultos não gostam de contos de fadas?

Quem inventou que isso é coisa de criança?

Para comprovar esta “mentira”, contarei aqui a história da Princesa Irineia, e como todo conto, não poderá começar diferente.

Era uma vez uma garotinha linda e esperta, que trazia alegria para todos ao se redor, mal sabia aquela garotinha, que a vida lhe traria um grande desafio nos seus primeiros anos de vida, aos três anos e nove meses, a princesa perde seu pai.

Aquela criança, então cresce sem a presença da sua principal figura masculina, mas sua mãe, amorosa e dedicada, lhe dava todo o amor que podia, além de seus tios, primos e avós.

Aos quinze anos ela conhece um rapaz, com quem, aos dezoito anos se casa, sim, ela encontrou o seu príncipe e aos vinte e quanto anos, ela tem seu primeiro filho, uma menina linda, que chegou para alegrar a família.

A princesa não era como as outras que conhecemos dos livros infantis, esta é bem moderna, pois vive no século XXI, e como toda mulher de sua época, esta princesa estuda, trabalha e cuida da filha.

Quando a mesma pensava que tudo já havia acontecido, lá vem à vida com outra surpresa, aos vinte e oito anos, ela descobre que tem um irmão por parte de pai, ele entrou em contato com ela através de um site de relacionamentos, a partir dali, passaram a comunicar com freqüência, conversarem como dois adultos e entender o que tinha acontecido, quando eles ainda não tinham noção de nada.

Depois de tantos anos da morte do pai, a princesa descobre que, antes de morrer, seu pai teve dois filhos com outra mulher, aquela princesa que não tinha irmãos, ganha dois de uma vez, fato que a ajuda crer neste contato, é sempre ter ouvido falar nessa possibilidade ainda na sua infância.

O irmão chegou à família querendo conhecer todos e saber de suas origens, o mesmo foi muito bem recebido, hoje é chamado para todos os eventos.

Os irmãos ainda não se conhecem pessoalmente, pois moram geograficamente distantes, mas já fazem planos para que esse encontro aconteça, e tenho certeza de que será muito emocionante!

Instigante que esta poderia ser mais um invento qualquer, mas de fato esta história é verídica, estou vivenciando tudo com muita propriedade, pois faz parte da minha família, relato aqui, a história dos meus primos, que para nós, não se torna tão “louca”, por termos ouvido tantas conversas de adultos na nossa infância. Acredito que eu não teria tanta criatividade para inventá-la. (risos)

Aos mais novos primos, as boas-vindas em nome da família, ainda temos muito o que conversar e conviver, para recuperarmos o tempo perdido.

Ao Roberto, em especial, pois é com quem mantenho mais contato atualmente, os parabéns, não só por ter encontrado uma família maravilhosa, a qual sou suspeita em falar, mas por seu primeiro aniversário conosco!

Mas, e você leitor, o que pensa de uma história tão verídica quanto esta?