quarta-feira, 30 de março de 2011

Vício uma armadilha do cérebro


O vício lhe dá uma suposição de que tudo é um mar de rosas enquanto ele faz parte do seu dia, muitos de nós podemos ser viciados e nem termos percebido ainda, compras, cigarros, bebidas, internet, amor, pessoa e tantos outros que lhe deixam tão dependente daquela falsa sensação de que tudo está bem.

Existem três tipos de dependência em relação ao vício: Física, Psicológica, e Comportamental.

A pessoa que me inspirou o tema de hoje foi à amiga Nani Bandeira, sim, foi através de seu blog que decidi falar sobre o vício, isso pelo fato da Nani tá enfrentando uma mudança em sua vida, a mesma decidiu dizer ‘Adeus’ para o seu vício, o tabaco.

Confesso que me chamou a atenção o texto dela, por assumir a razão do seu vício: “O cigarro me remete a lembrança de meu pai. Cigarro tem cheiro de infância. “Talvez isso seja uma grande desculpa que me imponho por não parar e torna tudo tão mais "desculpável".”

Lendo seu texto, fiz questão de respondê-la dia seguinte, pois acredito que quando a pessoa se vicia em algo, é para suprir uma carência, e é por esta razão que, infelizmente, temos muitos viciados nas mais diversas áreas sociais.

No caso dela, está mais do que explícito a razão de não parar de fumar, por querer remeter ao passado, que certamente foi marcante em sua vida, e como o tempo não volta mais, o cheiro do cigarro fica ali, todos os dias, nela mesma para substituir a presença do pai.

Mas o que julgo muito importante é o seu desejo em querer dar um basta em tudo isso, saber que lhe faz mal, sendo uma falsa satisfação, são meios positivos para ajudá-la a parar de fumar, embora saibamos não ser nada fácil, li algumas vezes os textos dela, e acompanhar tudo isso é no mínimo interessante, vê-la em busca de outra opção para se “viciar”, na verdade algo que possa substituir o tabaco, para quem tá de fora, é no mínimo instigante, pois com tantas demonstrações de interesse em mudar algo que não vem lhe fazendo tanto bem e tornar isso público, é um ato de coragem!

Francamente, creio que a amiga Nani vencerá quem a venceu por muitos anos de sua vida, mas agora ela perceber que não precisa mais desta falsa companhia, que pode sim, permanecer sendo quem é sem ter um cigarro nas mãos, não será simples, mas é perceptível a sua vontade em dar adeus ao vício de fumar.

E para encorajá-la, resolvi falar sobre o tema, não estou aqui para condenar nenhum viciado, pois acredito, de fato que possa ser uma necessidade para preencher algo, algumas pessoas optam por fazer esporte para ocupar seu tempo e controlar a ansiedade, como já disse, para Nani, creio que ela não precise de algo nas mãos para remeter a lembrança de seu pai e tão pouco de toda a sua infância maravilhosa, partindo do principio que tudo se acaba, e o que fica conosco são os momentos gravados na lembrança e pessoas importantes que guardamos no coração.

Tudo começa no texto: Chega de tabaco!

Acesse:http://nanibandeira.blogspot.com/search?updated-max=2011-03-14T15%3A01%3A00-07%3A00&max-results=7


E você, o que pensa sobre o vício?

quinta-feira, 17 de março de 2011

São as águas de março fechando o verão...


É a promessa de vida no teu coração É uma cobra, é um pau, é João, é José

É um espinho na mão, é um corte no pé São as águas de março fechando o

Verão É a promessa de vida no teu coração...

Ah, a bela música, Águas de Março, do eterno Tom Jobim, impossível chegar neste período do ano e não lembrar desta canção, não é mesmo?

Ainda mais quando a chuva se faz presente, se tratando da cidade de São Paulo, sabemos o quanto, infelizmente, isso ocorre durante o verão, e particularmente, passei dez anos morando em Natal-RN, me recordo que antes de me mudar pra lá; São Paulo já sofria com as chuvas de verão, mesmo de longe, acompanhei o quanto a cidade ainda lidava qual tal situação.

Na verdade quem se mudou fui eu, e lamentavelmente, Sampa continuou sofrendo as conseqüências das chuvas de verão, novidade? Não!

Acredito que ninguém tenha ficado surpreso com os noticiários da TV, com as imagens da internet e tantos relatos, e o mais desagradável, é que a capital paulista não é única que vem sofrendo com enchentes durante essa época do ano.

Época esta que deveria ser marcada por alegria, espírito que só o verão nos traz, tantos preparativos para receber a estação mais quente do ano, e ainda há pessoas que fazem dietas para ficarem em forma para recebê-lo.

e o que “ganhamos” em troca?

Acredito que não seja necessário responder... Os jornais respondem por si.

As imagens que são reveladas é um verdadeiro caos com cenas tristes e estarrecedoras.

Mas refletir sobre as desgraças causada pela estação mais quente do ano, é algo para poucos, é lamentável ver que todo ano é a mesma coisa, as pessoas se surpreendem, se decepcionam, perdem casas, entes queridos e a situação não evolui, mas porquê?

Simplesmente pelo fato das pessoas esquecerem dos seus deveres como cidadãos, claro que o governo tem sua parcela de culpa nisso, como sempre, mas não podemos negar o quanto cada um de nós somos responsáveis pela reação do tempo, tudo que nos acontece é reflexo do que causamos, e com a chuva não é diferente.

Infelizmente, algumas pessoas constroem casas em lugares impróprios, mesmo sabendo o prejuízo que isso pode lhes causar, muitos ainda permanecem jogando lixos nas ruas como se fosse algo comum, como se aquilo não o afetasse diretamente, mas somente quando esse lixo entope bueiros é que se vê o estrago que ele é capaz de causar, mas e as prefeituras que parecem esquecer de cuidar da cidade durante o restante do ano?

Sim, pois parece cair no esquecimento, uma vez que começa ano e acaba ano e a situação continua a mesma, o alerta sempre vem quando não se pode fazer nada. Detalhe: Geralmente as autoridades se preocupam em maquiar certas situações mostrando um trabalho que é feito apenas pela metade. Ou seja, quando se começa um calçamento o outro lado da moeda não é mostrada que é justamente o saneamento básico. Ora; saneamento básico, é algo que o cidadão não consegue ver por ser debaixo da terra... Eles sabem disso, mas é exatamente nesse ponto onde eles ganham mais tempo e assim sucessivamente. Quando se tem saneamento não tem calçamento; e quando se tem calçamento não tem saneamento. Somos sempre enganados, na maioria das vezes... Não tem jeito!

Nós, como cidadãos, temos o dever de cobrar das autoridades durante o outono, o inverno e a primavera que algo seja feito para que possamos receber bem o outono, e não permitir que novas catástrofes continue acontecendo, isso não deve ser normal!

Se há algo que podemos, e que é muito mais simples do que isso é jogarmos o lixo em seu devido lugar, a lixeira, que não nos cobra nada por isso, não dói e mesmo assim tem gente que parece não saber a importância disto.

Se você é uma pessoa consciente e sabe de suas obrigações, parabéns!

Creio que sua missão seja conscientizar outras pessoas a jogarem o lixo no lixo, o que não é fácil, mas com persistência é possível, digo isso por experiência própria, já “briguei” com tantos amigos para que jogassem o lixo no local certo, não citarei nomes aqui, é claro, fiquem tranqüilos amigos (risos), mas saber que consegui que muitos de vocês, passassem a dar o devido destino ao lixo que produzimos, me deixa orgulhosa!

O que muitas vezes parecia ser o pedido de uma amiga “chata”, nada mais era do que o pedido de uma cidadã consciente da boa educação, do prejuízo e destruição que os lixos nas ruas causam para nós mesmos.

Apesar de parecer descrente, sou otimista o bastante para confiar na mudança da população, mas saber que cada um de nós, fazendo nossa parte e pedindo/”brigando” para que nossos amigos façam o mesmo, me deixa feliz em saber que podemos melhorar o mundo que nós, como seres humanos, deixamos distorcido, o trabalho é árduo, mas se quisermos, podemos fazer diferente. Poderia prolongar o discurso, a muito ainda do que se falar, mas deixo para que você, leitor, contribua com este texto.

Você acredita que o próximo verão pode ser diferente com a sua contribuição?


O que você pensa sobre o caos movido por tanta displicência?

sexta-feira, 11 de março de 2011

A Indústria Carnavalesca



A postagem de hoje é indicação do meu amigo noticiarista, Marcilio Dantas da Rádio Globo-Natal. O mesmo me enviou o link de um vídeo, que está no final do texto, sobre a verdade do carnaval na visão da jornalista Rachel Sheherazade. A mesma nos instiga a refletir sobre o pós-carnaval.

Antes de tudo, precisamos aplaudir a coragem da jornalista, a mesma disse o que muitos na mídia omitem, pois os meios de comunicação faturam muito dinheiro nesta época.

O carnaval deixou de ser uma festa popular para ser uma indústria milionária, embora ainda tenha algumas opções de festas gratuitas, os chamados carnavais de rua, mas o que ganha destaque, são os que geram lucros, é por esta razão que a mídia não orienta a população a pensar no outro lado do carnaval. Quando ele acaba é que suas conseqüências vêem à tona.

Se pararmos para refletir como nos propôs Rachel; são muitas as conseqüências causadas com o feriado como: A gravidez indesejada e o pior; aumento de infectados com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), aí você me diz: “Transa quem quer.”, e isso é fato; mas o sexo no período do carnaval se tornou algo tão “normal” em nosso país, a ponto do governo ter que investir na conscientização da população, distribuindo “camisinha” e divulgando a campanha nos meios de comunicação gastando milhões do nosso dinheiro.

A jornalista também nos instiga a refletir sobre mais uma verdade do carnaval, o quanto neste período as ruas estão cheias de polícia, mas isso, com certeza, é para garantir a segurança do turista, para que este não tenha uma má impressão do local onde foi ‘pular o carnaval’ e assim possa voltar no próximo ano, enquanto no restante dos meses, essa polícia ‘se esconde’ da população que precisa ser protegida por ela.

Diante de tantos negócios, a festa que deveria ser popular, vira a festa de quem pode pagar, sim, pois os abadás não são tão baratos, a entrada para assistir os desfiles das escolas de samba, tanto no Rio quanto em São Paulo, também são caros, o que acaba por distinguir o público que participará da tal festa, portanto, só participa quem paga.

Prova de que o carnaval, atualmente, é uma festa rentável, são os cachês que muitos “artistas” recebem para comparecer nos camarotes e assim conquistar mais freqüentadores, as brigas das mulheres siliconadas na disputa para serem escolhidas como rainha de bateria nas escolas de samba, os contratos milionários de muitos outros artistas para fazerem comerciais de cerveja, rasparem a barba, mas, enfim, não estou aqui condenando estas pessoas, apenas exemplificando o quanto o negócio fatura.

Aí você me diz: “A mídia poderia “educar” a população, mostrando os resultados negativos de tamanha festa.” Mas não espere isto deles, pois os mesmos também estão preocupados em ganhar dinheiro, em ganhar a ‘briga’ pela audiência, o furo de reportagem para a capa de revista com o novo affair de alguém e tantas outras coisas que francamente, creio que muitos que trabalham com isso nem gostariam de fazer, mas, ossos do oficio.

O Carnaval deste ano, 2011, foi o mais violento desde o ano de 2003, com 4.165 acidentes e 213 mortes, comparado a 2010, o número de mortos aumentou em 47,9%, (fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/886775-carnaval-e-o-mais-violento-nas-estradas-desde-2003.shtml), além da situação de nossas estradas, estes números resultam das imprudências de motoristas embriagados, embora estas inconveniências aconteçam também além do carnaval.

Como o ano começa agora, pois muitas coisas em nosso País só passam a funcionar depois do carnaval, podemos ter a esperança de que a situação melhore para o próximo ano, para isto, a população precisa estar mais consciente de seus atos, suas obrigações e deveres.

Não estou aqui dizendo que brincar o carnaval seja certo ou errado, mas apenas tentando mostrar o quanto este modificou com o passar do tempo, o objetivo mudou e torço para que a festa popular seja de direito da população como um todo, pois ainda existem carnavais democráticos, que dão chance a pobres e ricos se divertirem.

Abaixo segue o link da jornalista mencionado acima:

youtube.com/watch?v=xY2BSJ6Xttg&feature=related

E você, o que pensa sobre a Indústria Carnavalesca?